Administração Municipal adere ao Maio Laranja

A Administração Municipal, por meio do Gabinete da Primeira Dama e Secretaria Municipal de Assistência Social, aderiu à campanha Maio Laranja, que reúne ações de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Em 18 de maio de 1973, uma menina de oito anos de idade, chamada Araceli, foi sequestrada, drogada, violentada e assassinada, em Vitória (ES). Em 1991 os três réus acusados de matar a menina foram absolvidos e o crime permanece impune até hoje.

A partir da mobilização de entidades, houve a ideia de criar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual e Comercial de Crianças e Adolescentes. A data sugerida foi 18 de maio, e com a aprovação da Lei Federal 9.970/2000, tornou-se oficial em todo o território brasileiro.

Surgiu então a Campanha Faça Bonito - Proteja Nossas Crianças e Adolescentes, que tem como objetivo mostrar à sociedade que é compromisso coletivo cuidar para que a população infanto-juvenil tenha uma vida plena e com a garantia do direito ao desenvolvimento sexual saudável, sem violência.

O símbolo da campanha é uma flor de cor laranja. Dentro deste contexto, o mês de maio ficou conhecido como Maio Laranja.

Em Redentora, acontecerão várias ações. Serão realizadas palestras nas escolas, exibição de filmes, atividades lúdicas e a II Semana de Reflexão sobre os impactos da violência na vida humana, na Terra Indígena do Guarita, com a presença de conselheiros tutelares e equipes do Programa Primeira Infância Melhor (PIM/Criança Feliz), do Cras Sagrada Família e da Secretaria Municipal de Saúde.

A Secretária Municipal de Assistência Social, Carla Miranda, destaca que, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é dever de todo cidadão denunciar situações de violação de direitos humanos de crianças e adolescentes.

As denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, canal que recebe denúncias de forma anônima.

A Primeira Dama Eliane Amaral Costa, lembra ainda que as denúncias ao Conselho Tutelar podem ser feitas por telefone ou presencialmente; e que qualquer pessoa pode registar uma denúncia junto ao Ministério Público, à Polícia Civil ou à Brigada Militar.